Chesf recua na retirada de benefícios e trabalhadoras e trabalhadores suspendem paralisação
Em Assembleia, durante movimento grevista, no dia 09/12, chesfianas e chesfianos aprovam suspensão de paralisação. A greve, aprovada em assembleia em 02/12, foi deflagrada por conta do não cumprimento, por parte da empresa, do Acordo Coletivo Nacional 2019/2020, no que se refere à clausula 8ª – Normas e Regulamentos de normativos de Recursos Humanos. Os trabalhadores votaram pela sua suspensão após a Chesf enviar um ofício à Federação Regional dos Urbanitários do Nordeste, Frune, revogando as alterações dos normativos.
“O recuo foi uma grande vitória para a categoria, foi nossa união e organização que fez a Chesf voltar atrás. Estamos suspendendo a paralisação, mas se a Chesf mudar de postura, nós voltamos com uma grande greve, fechamos todos os portões e retomamos o movimento. Vamos ficar em alerta”, declarou o diretor de assuntos intersindicais do Sindurb, Fernando Neves.
Para a chesfiana e diretora eleita do Senge-PE, Roseanne Araújo, a categoria, com o apoio dos sindicatos, teve mais uma grande conquista. “Mesmo sob ataques e assédio moral constantes, mostramos que somos capazes de nos unir e lutar por nossos direitos. Vencemos esta batalha e revertemos a perda dos benefícios imposta pelo descumprimento do ACT. Só permanecendo juntos e perseverantes, que iremos vencer esse período de retirada de direitos dos trabalhadores”, afirmou.
PREFEITOS CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA CHESF
Encontro de prefeitos do Nordeste contra a privatização da Chesf também foi pauta na Assembleia. O presidente eleito do Senge-PE, Mozart Bandeira Arnaud, informou que, em conversa informal com o governador do Estado, Paulo Câmara, ficou combinado um grande evento com os prefeitos do Nordeste contra a privatização da Chesf.
“O governador se comprometeu a contribuir na articulação com outros estados, e, somando forças, garantiremos uma grande mobilização em defesa da Chesf e do rio São Francisco”, complementou Fernando Neves.
O evento ficou pré-marcado para a segunda quinzena de fevereiro, após recesso parlamentar da Câmara Federal.
