Solidariedade aos Petroleiros

Já somam seis dias de greve, com 50 unidades da Petrobrás alcançadas em 12 estados do país e uma média de 18 mil servidores parados. A greve dos Petroleiros, iniciada em 01 de fevereiro, reivindica a suspensão das demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenadas do Paraná, Fafen-PR, que atingirá mais de 1000 famílias na região, além do cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho Vigente da Petrobras e suas subsidiárias, em especial às cláusulas que proíbe a demissão em massa e que obriga a Petrobras a negociar a jornada de trabalho, o plano de saúde e o banco de horas.
Uma Comissão Permanente da Federação Única dos Petroleiros, FUP, está dentro do edifício sede da petrolífera, no Rio de Janeiro, desde que a greve foi deflagrada e nenhum avanço foi conquistado. Ao contrário, de acordo com a FUP, as gerências seguem mantendo trabalhadores em cárcere privado, em condições inseguras de trabalho e sob ameaças.
Para não prejudicar a população, os petroleiros não paralisaram a produção de diesel, demais combustíveis e gás de cozinha.
Em Pernambuco, soma-se a pauta a luta contra a privatização da Refinaria Abreu e Lima, RNEST, que está incluída no Plano de Desinvestimento da Companhia. A RNEST representa 5% do refino do país.
Com adesão maciça dos trabalhadores, tanto na RNEST, quanto no terminal aquaviário de Suape, os petroleiros pernambucanos estão em vigília permanente e por tempo indeterminado, aguardando negociação com a Companhia.
Nós, do Sindicato dos Engenheiros no Estado de Pernambuco, prestamos solidariedade aos nossos companheiros petroleiros e nos somamos na luta para que a Petrobras siga cumprindo seu papel de indutora do desenvolvimento do país, gerando empregos e renda para o povo brasileiro e garantindo a soberania nacional.
Sindicato dos Engenheiros no Estado de Pernambuco