Engenheiros e Arquitetos da PCR se mobilizam pela valorização profissional

Os servidores, que entraram na PCR em 2008, através de concurso público, se reúnem no Senge-PE para organizar luta pela garantia do Salário Mínimo Profissional das categorias
As vagas anunciadas em edital pela Prefeitura da Cidade do Recife, em 2008, eram para Analistas de Desenvolvimento Urbano, Analistas de Desenvolvimento Ambiental e Analistas de Defesa Civil. Com provas separadas, foi exigido dos candidatos engenheiros e arquitetos conhecimento específico sobre sua área de atuação: agronomia, arquitetura, engenharia civil, engenharia cartográfica, engenharia florestal ou engenharia química. Além disso, na posse, eles foram obrigados a apresentar o registro no órgão de fiscalização profissional competente, ou seja, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) e do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU).
A função desempenhada é a exigida, e esperada diante de suas atribuições profissionais, atuam como engenheiros e arquitetos, com responsabilidades técnicas e atribuições dentro das suas modalidades profissionais. Eles contribuem para a gestão do município, se responsabilizam por obras e serviços e trabalham pela garantia de uma cidade igual para todos. São fundamentais para o progresso e desenvolvimento da cidade.
Todas as exigências e atividades poderiam ser consideradas protocolares se o tratamento no exercício profissional desses servidores fosse semelhante aos demais engenheiros e arquitetos da administração direta da PCR. Os Analistas recebem salários defasados, muito aquém dos recebidos pelos demais profissionais.
Vão comemorar dez anos servindo à cidade do Recife e, também, dez anos de luta pela equiparação salarial. Na última quarta-feira (23/05), representantes da categoria se reuniram na sede do Senge-PE para traçar um importante planejamento da luta pela valorização profissional. Ao lado dos servidores, os diretores do Senge-PE, do Sindicato dos Arquitetos no Estado de Pernambuco (SAEPE) e da Associação dos Arquitetos, Agrônomos e Engenheiros da PCR reforçam a luta e abraçam a causa.
“Essa é uma luta comum de todos os engenheiros e arquitetos que estão nas prefeituras do estado de Pernambuco. Não há valorização da categoria, nem o entendimento que são carreiras estratégicas para o desenvolvimento, ordenado e sustentável, das cidades. Só com união e muita luta conseguiremos avançar nessa pauta. O Senge-PE está à disposição dos servidores e não vamos recuar até obter uma conquista concreta”, afirmou o presidente do Senge-PE, Fernando Freitas.