Engenheiros e engenheiras lutam por Salário Mínimo Profissional na Compesa

Em segunda rodada de negociação, compesianos seguem sem proposta da empresa. Analistas de saneamento apresentam pauta específica da categoria, pela garantia do Salário Mínimo Profissional e por alterações no PCCS

Compesianos se reuniram, na tarde do dia 14/05, com a direção da Compesa, em segunda rodada de negociação. Os representantes dos trabalhadores e das trabalhadoras apresentaram uma pauta com dez itens mais um documento com especificidades dos Analistas de Saneamento, ou seja, dos engenheiros e das engenheiras que trabalham na Companhia. O diretor do Senge-PE Kleber Santos esteve presente.
Logo em primeiro momento, os diretores da empresa retiraram da pauta dois dos itens apresentados, bem como a demanda dos Analistas, alegando tratar de temas relacionados ao Plano de Cargo Carreira e Salário (PCCS). De acordo com a empresa, as alterações no PCCS vigente ainda este ano é muito difícil.
“Era esperado pela categoria que a empresa apresentasse nesta reunião uma proposta dos índices econômicos, porém, sob alegação de só ter recebido o índice de inflação no final da manhã, eles não atenderam a expectativa”, explicou Kleber.
Mais uma vez sem respostas, os compesianos aguardarão a próxima reunião para o dia 23/05.
Os Analistas de Saneamento seguem organizados. A maior luta da categoria na Compesa é a garantia do Salário Mínimo Profissional, garantido pela Lei 45.950-A/1966, já no Step1. “Queremos que a empresa cumpra a lei, e a lei não prevê complementos”, afirmou o diretor do Senge-PE. De acordo com o documento apresentado, e entregue aos diretores da Companhia, pelos analistas, a Compesa não valoriza o tempo de serviço, nem cria uma política adequada capaz de reter e atrair talento.

 

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